MORPION
Na expedição de Porto Seguro pode ser uma contração de “morumbinhum” (Campo de Trabalhadores) Para Teodoro Sampaio, “Urpion” era o nome transmitido por alguns viajantes antigos, como sendo o nome que os selvagens davam à Ilha de São Vicente, que alguns gravaram “Orpion ou Morpion” e Hans Staden teria usado “Urbione”. Segundo João Mendes de Almeida, “Urpion ou Morpion” pode ser a corruptela do vocábulo composto “Uiraupaon” contraído em “Urpaon” ou “Murpoan” (Ilha dos Pássaros).
GOHAYÓ
Segundo Francisco Martins dos Santos, o nome GOHAYÓ traduz bem vivo o fenômeno geonômico pressupostamente operado através dos séculos sobre esse pedaço da região, compondo-se, em sua origem tupi, dos seguintes elementos gramaticais: GU – recíproco: AI – desapegar, abrir, separar, e OG – cortar, arrancar -, sendo que os verbos AI e OG aparecem unidos na mesma palavra para exprimir SEPARAÇÃO POR FORÇA, alusivos à ter sido a ilha separada do continente por força das águas que a rodeavam. Afirma o historiador santista que, até 1502 GOHAYÓ fora o único nome da atual Ilha de São Vicente.
ENGUAGUAÇU
Corruptela do tupi Y-GOAGUAÇU ( Seio grande de mar; enseada maior do rio; lagamar), foi apenas o nome dado ao lagamar existente junto à foz austral do Rio Bertioga (Estuário do Porto), em cujas margens fundou-se o povoado inicialmente chamado de ENGUAGUAÇU, passando depois a Porto de São Vicente, à Vila do Porto de Santos e, finalmente, a Santos, apenas.
Fonte: Boletim IHGSV