Final da década de 60, época dos fuscas envenenados com seus cabeçotes rebaixados, virabrequins roletados, comandos de válvulas Iskenderian, reservatórios de óleo capacidade para 2 litros para melhor refrigeração dos motores, talas largas, barulhos diversos nos escapamentos e gasolina, só da azul, mas... cedo ou nas altas horas, em locais incertos e variados, existiam os famosos comandos de trânsito promovidos pelo temido Sargento CD Carvalho. Não tinha história triste que o dobrasse a liberar o carro pego em situação irregular; carros minuciosamente vistoriados, decibéis medidos, guincho e pronto. De praxe para tirar o carro do pátio, só a certeza das despesas com multas, taxa de guincho, do pátio, oficinas para reverter os problemas apontados, etc.
É certo que a população dormia melhor. Hoje, comandos são praticamente inexistentes e com isso, transitam livres por aí potentes motos barulhentas e também um determinado tipo de moto pequena cujo escapamento é caracteristicamente insuportável pois, querem seus donos com seus barulhos, transformar suas insignificantes máquinas em motos ultra, hiper, super, mega potentes.
Sem a fiscalização tipo do lendário Sargento CD Carvalho, como todo sinal dos tempos em que tudo muda para pior, não nos pertence mais, dormir como antes.
Com a instituição das Guardas Civis municipais então, o barulho corre frouxo pois, parece que essas corporações nada tem a ver com esse tipo de problema além de que, não trabalham nas altas horas, então...
Fiscalização quanto ao barulho principalmente e, a outros tipos de problemas, não se restringe à CET de Santos e sim a todos os órgãos de trânsito.