Rede Corporativa
São Vicente / SP , 14 de março de 2025.
Quanto mais pessoas divulgarem, outras salvarem e também divulgarem, mais as imagens e acontecimentos históricos serão preservados. Aqui, minha contribuição e das fontes colaboradoras para que isso aconteça. – Jorge S. Filho
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19/12/2012
Variedades
NO MUNDO DE 2020
NO MUNDO DE 2020


Excelente filme futurista estrelado por Charlton Heston e a meu ver, o que mais se parece com o que nos espera para tal época.
Em 2022, no filme, as ruas eram abarrotadas de sucatas, lixo, amontoados de pessoas que não tinham moradia, emprego, alimento, modo de sobrevivência.
Diariamente, máquinas e caminhões da época, recolhendo amontoados de gente morta que, posteriormente, eram usinadas, recicladas, transformadas em pastilhas de alimentos para pessoas vivas.
Uma pequena elite do "sistema" e os governantes, viviam afastados da população moribunda e em segurança máxima.
Existia uma solução para os moribundos e desgostosos da vida, era a eutanásia legalizada.
Quem desistia do sofrimento da vida e a aceitava, tinha uma última refeição farta, deitava-se em um lugar muito confortável enquanto em um telão, apareciam imagens maravilhosas do passado; florestas, mares, rios, cachoeiras, animais, pássaros, tudo aquilo que não existia mais na conformidade que era; só em registros e arquivos.
Enquanto assistia àquelas maravilhas, sucumbia lentamente com o delicioso aroma de um gás letal.
Nesse atual mundo globalizado, tudo se faz em nome da competitividade, excelência de resultados, produtividade além da projetada em planta, otimização de custos e, a parte social, nessa evolução, lembrada, mas, nada de contrapartida na mesma velocidade.
Empresas que no passado, à custa de greves de funcionários ou por vontade própria proporcionaram por sua conta ou com baixos custos aos funcionários, benefícios tais como seguros, assistências médicas, transporte, alimentação, etc., se não for em atividade de monopólio, estão é totalmente vulneráveis à concorrência.
Hoje, automatiza-se praticamente tudo. Um exemplo, a compra de um filme fotográfico em uma loja:
-Antes,
- a "balconista" atendia e emitia uma notinha;
- a " caixa" recebia e fazia o registro;
- o " estoquista" baixava do estoque;
- o "comprador" oportunamente era acionado;
- a "contabilidade" com "várias pessoas" fazia os lançamentos e registros cabíveis;
e assim, sucessivamente.
- Agora,
- pega-se o filme no autoatendimento;
- a " caixa" passa a leitora ótica no código de barras, e
- a "maquininha" faz "priiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" e pronto, todo o resto do processo já está feito; ninguém mais é necessário; todo mundo está desempregado.
Hoje, essa excelência conseguida pela indústria e comércio, já é futurista para a população existente; não houve um controle de natalidade lá atrás e . . . de repente, a população atual, já é uma superpopulação para que essa competição predatória possa sustentar. Aliados a essa situação, têm os problemas de:
- quem tem acima de 40 anos de idade é velho para o mercado;
- quem é novo, por não ter experiência, não é admitido no mercado;
- fartura da oferta da mão-de-obra em geral;
- quem está na faixa de idade produtiva ideal, é demitido em virtude da robotização; então,
está chegando a hora dos presidentes dos países, fóruns do gênero, organismos internacionais, começarem a pensar na legalização da eutanásia porque, apuros irreversíveis, muitas pessoas já estão experimentando.

- Dinheiro que não tem -
                           por onde se ganhar;
- Remédio que a aposentadoria (de quem tem ) -
                           não dá para comprar;
- Morar com parentes -
                           porque aluguel não dá para pagar e
                           boa vontade deles para aguentar;
- Trabalho se aparecer, -
                           somente para quem próximo morar;
                           normal também o empregador não ter condições de bancar,

Despesas familiares para os ganhos de quem tem -
                           não conseguir sanar.

Chegar-se-á ao ponto da:
- estagnação total;
- produção sem ter para quem vender;
- poucos poderão comprar achatando o giro do papel-moeda e até o antigo sistema de trocas, acarretando no aumento das necessidades, ou seja,
uma panela de pressão do tamanho do mundo em uma contagem regressiva acelerada.
Nada contra a tecnologia é uma maravilha; entretanto, enquanto é boa, também é nociva. É difícil o equilíbrio porque a tecnologia se desenvolve muito mais rápido e a partir do início da globalização, as pessoas já eram existentes e isso não estava na previsão de ninguém.

Reverte-se isso?

A matéria acima constou também na 1ª versão do site São Vicente Alternativa entre 2004 e 2013 na internet.
Um problema atual aqui na região é o caso dos trabalhadores na zona portuária. Na época do milagre brasileiro, quando o lema era industrialização a todo custo, quando também não havia a preocupação com a poluição vinda com esse desenvolvimento, acrescente-se, a grande massa de mão-de-obra após essa fase e construção das atuais principais rodovias da região, deslocou-se para o cais. Agora, com a privatização dos terminais portuários, cujas entidades têm o direito de fazer as gestões da forma que melhor entenderem e mais mecanizadas, tem o problema da grande população de trabalhadores não utilizados com essa mecanização, gerando conflitos permanentes. É a mesma coisa do exemplo anterior, o sistema foi modernizado não necessitando mais de muita mão-de-obra do ramo que já existia. Será preciso muita paciência e o passar do tempo, pois para resolver isso, ou um outro grande ramo para absorver essa mão-de-obra. Esses acontecimentos tiveram como ponto de partida a globalização.

JSF























































































































No Youtube tem o filme para quem quiser assistir; vale muito a pena.

 


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FONTES COLABORADORAS

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